Pré-candidato a governador participou do evento do Move Mulher na manhã desta terça-feira (14) e defendeu criação de políticas públicas para fomentar o empreendedorismo feminino no estado
O pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil) destacou a importância de fomentar políticas públicas capazes de melhorar a vida das mulheres baianas e questionou a falta de oportunidades reais dadas a elas ao longo dos 16 anos de governos petistas. Durante a apresentação do Plano Estratégico que analisa o ecossistema de inovação e empreendedorismo feminino na Bahia, nesta terça-feira (14), Neto enfatizou que o documento será um guia para a estruturação de diretrizes para seu plano de governo.
“Esse documento é fruto de uma construção coletiva, um trabalho que foi feito com suor, com dedicação ao longo de meses para espelhar o sentimento das mulheres da Bahia. Deus me permitindo chegar ao Governo, o meu compromisso é que as mulheres possam liderar o futuro governo da Bahia”, enfatizou.
Produzido pelo Move Mulher, projeto coordenado pela vereadora Roberta Caires (PP), o Plano aponta os problemas e os objetivos a serem percorridos até soluções viáveis e práticas para incentivar o empreendedorismo feminino na Bahia. A coordenadora do movimento salientou que é necessário que haja um trabalho transversal, com um ecossistema em polos por toda a Bahia para unir o Governo e os cidadãos.
O pré-candidato questionou a falta de planejamento estratégico da atual gestão para promover melhorias na vida das mulheres e da população baiana: “Em 16 anos, quais foram as oportunidades reais dadas às mulheres? Sejam oportunidades de desempenhar papéis de liderança no estado, sejam oportunidades de conduzir a elaboração e execução de políticas públicas que possam mudar não só a vida das mulheres, mas a vida de toda uma população. Tiveram 16 anos, e não fizeram. Agora, querem mais tempo, mais oportunidades. Mas as mulheres da Bahia estão dizendo: já deu, chega, é hora de mudar”, pontuou.
Para Neto, o governo do PT está mais preocupado em fazer propaganda e promessas que não serão cumpridas que apresentar soluções efetivas para amenizar as dificuldades diárias vividas pela população da Bahia. “São mais competentes na comunicação do que a maioria dos governos que eu conheço por aí. Mas essa competência gerou uma realidade artificial. Fez, por muito tempo, as pessoas imaginarem que estavam vivendo um estado onde tudo estava caminhando bem”, disse.
“Agora o que acontece? A gente enxerga o estado que é campeão nacional no número de homicídios, campeão nacional em desemprego, onde as pessoas estão morrendo porque não conseguem ter acesso a rede de saúde esperando a fila da regulação. O estado que é o último lugar na educação do Brasil. O que falta para ficar pior? Nas quatro áreas mais essenciais da vida das pessoas, nós somos os piores do Brasil: segurança, saúde, educação, emprego. E esse é o resultado de 16 anos de um mesmo grupo no comando da Bahia”, acrescentou.
ACM Neto destacou que as mulheres têm uma capacidade de compreender isso com muito mais sensibilidade. “Esse movimento de soltar a voz e dizer ‘nós queremos mudança, nós acreditamos que a Bahia pode mais, nós queremos um Governo que possa, efetivamente, enfrentar os problemas que a Bahia vive e trazer soluções’”, afirmou o ex-prefeito de Salvador.
Objetivos
Roberta Caires disse que, ao longo do processo de construção do Plano, foram identificados quais eram os problemas e os objetivos a serem percorridos. “Estamos apresentando as políticas públicas para que a gente saia desse ponto, desse momento que nós estamos, para o momento formador. E aí nós vamos viver o futuro que hoje a gente está aqui no presente desenhando”, afirmou ela durante o encontro. “E todas essas informações foram compiladas, foram organizadas e estudadas para que a gente entendesse o ecossistema do empreendedorismo na Bahia. No futuro, não precisamos de uma simples Secretaria de Mulher, mas uma Secretária do Desenvolvimento, de Inovação e Negócios. A gente tem que acelerar na oportunidade para que a mulher venha se alavancar economicamente. É importante a gente olhar para o futuro, porque em relação a políticas públicas voltadas para as mulheres, dados oficiais mostram que nada foi feito pelo governo do PT que pudesse trazer para nós, mulheres, emancipação social, econômica e política. Nada”, concluiu