ACM Neto ressalta que é preciso “trabalhar contra a impunidade” na segurança pública

5 maio 2022

Pré-candidato ao governo também citou pontos para reduzir a violência no estado

O pré-candidato ao Governo da Bahia ACM Neto (União Brasil) citou cinco pontos para melhorar a segurança pública da Bahia durante entrevista para rádios da região de Irecê nesta quarta-feira (4). A Bahia lidera, desde 2017, o ranking de homicídios no país. De acordo com o ex-prefeito de Salvador, trabalhar contra a impunidade é um dos desafios para oferecer mais segurança à população baiana, que tem enfrentado nas últimas semanas uma escalada da violência na capital e no interior.

“(É preciso) Trabalhar contra a impunidade, chamar o Judiciário, o Ministério Público, todos os atores envolvidos para também não ser aquela história de que a polícia prende e a Justiça vai lá e solta”, disse. “Tem um conjunto de ações que estão dando certo em muitos lugares do Brasil, e que na Bahia não dá certo por omissão do governo”, continuou.

Neto voltou a frisar a necessidade de o governador chamar para si a responsabilidade, o que afirmou que irá fazer caso seja eleito. Outro fator apontado pelo pré-candidato foi a valorização e a melhora das condições de trabalho dos profissionais que atuam na segurança pública. Ele citou ainda que é preciso aumentar o efetivo da polícia. “A Bahia tem número menor de policiais do que precisaria ter para dar segurança ao cidadão”, salientou.

ACM Neto também pontuou a necessidade de realizar investimento em tecnologia. “É preciso investir no que há de mais moderno para que o Estado tenha condições de combater os criminosos, as facções, colocando estes bandidos na cadeia”, frisou.

“No interior, mais de 290 cidades têm apenas dois policiais que trabalham em esquema de revezamento. Imaginem cidades enormes terem apenas um policial militar. Em muitas delas, as viaturas não pararam porque os prefeitos estão lá botando combustível, a delegacia funciona porque o prefeito paga o aluguel. Muitas cidades estão sem um delegado titular. O governo não investe em qualificação, condição de trabalho, e remuneração dos nossos policiais”, finalizou.

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